segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Momento poético em tempos de dureza (6)
Eu não tenho onde morar
É por isso que eu moro na areia
Eu nasci pequenininho
Como todo mundo nasceu
Todo mundo mora direito
Quem mora torto sou eu
Eu não tenho onde morar
É por isso que eu moro na areia
Vivo na beira da praia
Com a sorte que Deus me deu
Maria mora com as outras
Quem paga o quarto sou eu
Eu não tenho onde morar
É por isso que eu moro na areia
Eu não tenho onde morar, de Dorival Caymmi.
É por isso que eu moro na areia
Eu nasci pequenininho
Como todo mundo nasceu
Todo mundo mora direito
Quem mora torto sou eu
Eu não tenho onde morar
É por isso que eu moro na areia
Vivo na beira da praia
Com a sorte que Deus me deu
Maria mora com as outras
Quem paga o quarto sou eu
Eu não tenho onde morar
É por isso que eu moro na areia
Eu não tenho onde morar, de Dorival Caymmi.
A pergunta que não quer calar
Sei que parece pergunta do Xexéu, mas é a grande dúvida nacional:
Que diabo de touquinha é aquela que o Padilha estava usando na premiação de Berlim???
Que diabo de touquinha é aquela que o Padilha estava usando na premiação de Berlim???
Direita, volver!
A premiação de Tropa de Elite como melhor filme do Festival de Berlim pode significar várias coisas.
A mais óbvia, o reconhecimento das qualidades cinematográficas do filme, coisa que eu nunca neguei.
Que o prêmio é bom pro cinema brasileiro como um todo, também. É importante para resgatar o prestígio do cinema brasileiro, que andava obscurecido em meio à superestimada produção oriental, que há anos vem amealhando prêmios nos grandes festivais internacionais, muitas vezes com filmes de qualidade duvidosa.
Agora, a premiação sinaliza que a orientação ideológica mais alinhada à esquerda ou ao menos liberal, que sempre moveu a sensibilidade artística sofreu um vigoroso revés à direita.
Me parece que agora, no caso de dúvidas diante do discurso ideológico de um filme, opta-se pela direita. Neste sentido é indicativo que o Prêmio Especial do Juri, que nos meios cinematograficos costuma-se chamar de "segundo lugar", tenha ido para o documentário "Standard Operating Procedure", de Errol Morris, crítico às torturas aplicadas por soldados americanos aos prisioneiros iraquianos no presídio Abu Ghraib .
Essa orientação para filmes conservadores ou explicitamente de direita, como o TE, numa disputa com filmes de discurso mais progressista sempre regeu, por exemplo, a premiação do Oscar. Parece que agora orienta também o julgamento de festivais mais politizados.
Feliz mesmo deve estar Goebbels, na sua quentinha toca no quinto dos infernos. Finalmente conseguiu o seu tão desejado "Encouraçado Potenkim" de direita.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
sábado, 9 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
ontem/hoje (8)
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