Achei o filme bem interessante, porém acho que é um filme para iniciados. Não sei se quem não conhece o Bob Dylan, sua obra, sua persona, que é o que o filme na verdade mostra, consegue entrar no filme. No mais, curte as belas imagens, as boas interpretações - particularmente da Cate Blanchet e daquele espetacular negrinho que faz o "jovem Dylan", o farsante-, e, claro, a música de Dylan. Eu sou um grande fã do Bob Dylan, tenho quase todos os seus discos, já li várias biografias dele, inclusive o seu livro de memórias, Chronicles, que aliás, lembra um pouco a estrutura do filme, pulando de uma fase para a outra, sem maior compromisso cronológico, vi o documentário do Scorcese e li, sim, li o Tarântula, livro de prosa poética que Dylan escreveu nos anos 60, então, me senti em casa. Senti apenas falta de um último Dylan, o amargurado, solitário e cético, porém sempre instigante e até engraçado, dos anos atuais, após a doença que quase o fez encontrar "Elvis mais cedo", o Dylan de Time out mind e de Modern Times. Ah, e claro, senti falta do Jokerman.
2 comentários:
olá,
você assistiu i'm not there ontem no festival de cinema?
Queria saber a opinião de alguémq ue tenha assitido, eu gostei do filme, mas talvez tenha que reassitir pra sentir melhor, enfim.
o que você achou?
Achei o filme bem interessante, porém acho que é um filme para iniciados.
Não sei se quem não conhece o Bob Dylan, sua obra, sua persona, que é o que o filme na verdade mostra, consegue entrar no filme.
No mais, curte as belas imagens, as boas interpretações - particularmente da Cate Blanchet e daquele espetacular negrinho que faz o "jovem Dylan", o farsante-, e, claro, a música de Dylan.
Eu sou um grande fã do Bob Dylan, tenho quase todos os seus discos, já li várias biografias dele, inclusive o seu livro de memórias, Chronicles, que aliás, lembra um pouco a estrutura do filme, pulando de uma fase para a outra, sem maior compromisso cronológico, vi o documentário do Scorcese e li, sim, li o Tarântula, livro de prosa poética que Dylan escreveu nos anos 60, então, me senti em casa. Senti apenas falta de um último Dylan, o amargurado, solitário e cético, porém sempre instigante e até engraçado, dos anos atuais, após a doença que quase o fez encontrar "Elvis mais cedo", o Dylan de Time out mind e de Modern Times.
Ah, e claro, senti falta do Jokerman.
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